Sim, a decisão é assinada por Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon, Laura Tessler, entre outros procuradores.
Lula foi condenado a oito anos, dez meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Integrantes da força-tarefa da Lava Jato fizeram um pedido à Justiça para que conceda prisão domiciliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento é que ele já cumpriu mais de um sexto da pena e está apto a cumprir o restante em regime semiaberto.
Os procuradores afirmam que “o cumprimento da pena privativa de liberdade tem como pressuposto a sua execução de forma progressiva”.
A decisão, de acordo com a jornalista Mônica Bergamo, é assinada por Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon, Laura Tessler, entre outros procuradores.
Cabe manifestação da defesa. À jornalista, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou que vai conversar com o ex-presidente na segunda-feira (30).
“Mas seja qual for a posição de Lula sobre a progressão, isso jamais poderá prejudicar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo STF, como pretende o Ministério Público, pois todo o processo deve ser anulado, com o restabelecimento da liberdade plena do ex-presidente”, disse.
No início desta semana, reportagem do jornal O Globo afirmou que aliados do ex-presidente já estavam cientes sobre o direito de Lula e acreditavam que ele teria o benefício mesmo sem formalizar o pedido.
Ao Globo, Zanin havia afirmado que optou “por não apresentar o pedido porque busca o restabelecimento de sua liberdade plena, com o reconhecimento de que foi vítima de processos corrompidos por nulidades, como a suspeição do ex-juiz Sergio Moro”.
O ex-presidente está preso desde abril de 2018, em decorrência da sentença do processo sobre o triplex do Guarujá. Lula foi condenado a oito anos, dez meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
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