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quarta-feira, 23 de março de 2022

Rota de Aprendizagem: Jovens da América Central visitam Coopercuc e propriedade de talento do TA

 


Entre os dias 20 a  26 de março ocorre a Rota de Aprendizagem com jovens do semiárido baiano e piauiense que receberam outros participantes da América Central.  O evento tem como objetivo melhorar a compreensão dos jovens líderes que atuam no campo, fortalecer suas capacidades organizacionais e desenvolver redes de apoio mais eficientes e sustentáveis que ampliem suas oportunidades de inclusão social e econômica nos territórios rurais. Esse encontro conta com uma programação nas cidades de Uauá e Juazeiro (Bahia), Queimada Nova, Picos, Paulistana e Betânia do Piauí (Piauí). Sendo assim, nesta última segunda (21), esses jovens visitantes  da América Central conheceram  a Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá - Coopercuc, que está localizada na cidade de Uauá – Bahia e conta com 270 cooperados de três municípios do estado. Nesse primeiro momento, foi feita uma pequena introdução sobre a cooperativa, além de apresentar o que é o Território de Aprendizagem (TA), seus objetivos, princípios e formas de trabalhar. Denise Cardoso, a primeira mulher e jovem presidenta da cooperativa, mencionou que integram a Coopercuc em uma proporção próxima a 20%, e, do grupo de cooperados, 70% são mulheres.  Nas palavras de Denise, uma das fortalezas da ooperativa “é o trabalho que realizamos nas comunidades onde se apoia, graças à parceria com organismos internacionais como o FIDA (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola) e o Governo do Estado via o Projeto Pró Semiárido, com assessoria técnica e infraestrutura de produção e processamento de matéria prima proveniente da Caatinga”. 



No segundo momento a Rota de Aprendizagem chegou até a comunidade Serra da Besta, na propriedade de Benício Gonçalves. O agricultor e talento do Território de Aprendizagem,  trabalha com produção de frutas num sistema chamado Agrocaatinga que consiste numa agroflorestal composta por uma diversidade de frutas e árvores para cobertura vegetal. Essa iniciativa é liderada pela Coopercuc junto a seus cooperados para ajudar na produção e no processo de recuperação da Caatinga. Benício, ressaltou a importância que a Coopercuc possui para o escoamento de sua produção: "Uma das coisas que fazem a gente trabalhar aqui, que nos traz motivação é a cooperativa, que faz todo o processo de comercialização dos nossos produtos, é tudo feito por essa cooperativa. Eu particularmente não poderia viver aqui na comunidade e trabalhar neste local sem a Coopercuc", destacou o talento. No período da tarde os participantes  retornaram para a cooperativa e tiveram  a oportunidade de conhecer o processo de agroindustrialização das frutas típicas do bioma Caatinga, umbu e maracujá da caatinga, carros chefes da Coopercuc, como explicado pelo técnico em desenvolvimento agroindustrial do projeto Pró-Semiárido, Egnaldo Gomes Xavier. “Antigamente o maracujá da caatinga era considerado uma praga e não servia para nada. Mas, com o trabalho da Coopercuc e de assistência técnica essa fruta passou a ter uma importância tanto na alimentação das pessoas, tanto para escolas, famílias e geração de renda. Uma planta adaptável, segura que consegue produzir mesmo em anos de grandes estiagens tanto o umbu, quanto o maracujá”, salientou Egnaldo. Por fim Denise Cardoso, que além de ser presidenta da Cooperativa Coopercuc  é gerente do Território de Aprendizagem Arandelas, propôs a ampliação da Rede de Jovens Rurais de América Central para além das fronteiras dessa região, "nós, jovens, precisamos constituir uma rede de juventudes da agricultura familiar, isso pode ser o resultado dos  territórios de aprendizagem para trocar experiências e continuar num fluxo contínuo de aprendizagem”. Esse evento tem o apoio dos seguintes parceiros: Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Procasur, Consejo Agropecuario Centroamericano (CAC) e Sistema de la Integración Centroamericana (SICA), Governo do Estado da Bahia através do Pró-semiárido e Governo do Piauí por meio do Projeto Viva o Semiárido.

FONTE: assessoria de comunicação da organização Território de Aprendizagem do Piauí

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